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Quer ver seu dinheiro render?

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Provavelmente você já ouviu falar do Tesouro Direto. Mas hoje vai aprender como funciona este investimento, quais os tipos de títulos, rentabilidades e pontos de atenção para nunca mais ter dúvidas sobre o assunto. Tudo de um jeito simples e sem “economês”!

O Tesouro Direto é uma opção de investimento acessível pois você pode começar a investir a partir de R$ 35 (mais barato que uma pizza!). É prática, porque não exige monitoramento constante do seu investimento, e segura, uma vez que o pagamento é garantido pelo próprio governo. Ótima opção para quem está iniciando no mundo dos investimentos, é considerada de baixo risco e de alta liquidez – ou seja, o dinheiro fica disponível para você resgatar em pouquíssimo tempo. Além disso, faz parte da categoria de investimentos de renda fixa – modalidade que define as regras para remuneração no momento da aplicação –, sendo ideal para quem deseja ter maior previsibilidade.

Essa modalidade de investimento nasce a partir da emissão de títulos públicos como forma de o governo federal se capitalizar, arrecadando recursos para diversos setores da economia. Assim como os bancos atuam como “intermediadores” entre clientes com capital para investir e clientes que necessitam de crédito, quem tem recursos “empresta” seu dinheiro ao governo federal mediante um prazo e uma taxa de remuneração predeterminados.

O governo utiliza esse recurso para financiar suas operações, investindo em infraestrutura, educação, saúde, saneamento, entre outras iniciativas. Ao final do prazo do investimento, você recebe de volta o recurso aplicado corrigido pelos juros contratados quando realizou o investimento.

 

Existem basicamente três tipos de títulos. Bora conferir?

Tesouro Selic: ideal para compor a reserva de emergência, este título possui como remuneração a taxa Selic, acrescida de um percentual. Dessa forma, o rendimento do título acompanha a variação da taxa, com os rendimentos sendo calculados diariamente. Quanto mais a Selic subir, mais você ganha.

Tesouro Prefixado: indicado para o investidor que deseja ter maior previsibilidade dos rendimentos, uma vez que, no momento da aplicação, já é possível saber qual será a remuneração final. Você pode escolher entre um título que paga o capital investido e rendimentos no vencimento ou ainda tem a opção de receber semestralmente a parcela relativa aos juros acumulados no período.

Tesouro IPCA: este é o título que permite ao investidor obter “ganho real”, ou seja, o rendimento está vinculado a uma taxa preestabelecida (como o Tesouro Prefixado), acrescida da variação do IPCA (índice oficial de inflação) no período. Também há dois tipos de títulos: “tradicional” – que paga o capital investido e uma remuneração no vencimento do título – e “com juros semestrais” – cuja parcela de rendimento é paga semestralmente e o montante principal – o capital investido – é pago no vencimento.

 

Fonte: einvestidor.estadao.com